domingo, 28 de janeiro de 2018

Paz



De onde vem a Paz? De dentro de nós, do mundo em redor, de uma paisagem sem gente nem barulho...?
Quando a ansiedade bate forte, quando o sono está refém de uma guerra sem soldados, quando um turbilhão de sentimentos e angústias ofusca a capacidade de raciocinar, onde se vai buscar/recuperar a paz?
Até a mais pacífica das paisagens, um mar parado, um espaço vazio e em sossego já foi um dia um cenário de guerra - as praias do desembarque. A Normandia de milhares de mortes, de sofrimento, de tristeza, de caos que foi preciso reconstruir, de alegrias que foi preciso recuperar é hoje um lugar de paz... pelo menos de aparente sossego global. Com o tempo e a vontade humana, conseguiu-se e a paz voltou. Hoje respira-se o ar puro do lugar, com vagar e descontração, sente-se a densidade da memória com fervor e emoção... mas em paz.
Queria para mim uma limpeza do espaço de batalha, uma acalmia interior igual. Queria dormir e sonhar com reconstruções e coisas boas para fazer, com um novo amanhã promissor, cheio de esperança mesmo sabendo que trará algumas desilusões. Um futuro-presente com objetivos, porque são os objetivos que nos dão força para continuar o caminho. E os afectos também...
Porque são os afectos que nos acampanham na procura e na construção dessas finalidades que prosseguimos. E dão aconchego à caminhada, uma busca do sol e da paz em companhia.
Gente, quero gente boa, amigos de coração aberto... tão importantes para o equilíbrio interior, o centro da paz, da minha...


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