Procuro o desconhecido, porque
o conhecido é chato!
O prazer da investigação está
no processo, na busca do desconhecido, no glamour do imaginário, nas pequenas vitórias
que se vão conquistando pelo caminho …não nos resultados. Depois de descoberto,
tudo nos parece óbvio, vulgar e chato…
Uma biblioteca não é uma fonte
de conhecimento, é um espaço de descoberta. Pode lá estar todo o conhecimento
do mundo, mas não é nosso. E aquela migalha de saber que um dia será nossa, não
é de mais ninguém, porque sendo descoberta por nós não é igual a outrem, é
diferente, é contrária…é nova e acabada de inventar.
Criar é olhar para o mundo ao
contrário … questionar o conhecimento conhecido.
Caminhar pelo prazer de andar,
sem conhecer o final do caminho, mas saboreando cada passo e cada troço de
paisagem…indo por ali fora…em busca de não se sabe o quê.
Pela felicidade não vale
procurar, não existe! Mas caminhar vale a pena, porque é pelo caminho da
descoberta que se encontram os momentos felizes (bem melhores do que a
felicidade, porque se guardam na memória e ninguém nos pode tirar).
Ficar parado é chato, muito chato mesmo...nada se aprende, não se vive, não se cria conhecimento, nem amor.
Ficar parado é chato, muito chato mesmo...nada se aprende, não se vive, não se cria conhecimento, nem amor.
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